domingo, 17 de abril de 2011

Ventos de paz...

Nessa linda e ensolarada manhã de domingo, ao acordar e abrir a porta do meu quarto, senti aquele ventinho típico de outono. Friozinho e insistente, querendo empurrar o que está pela frente, mas sem muita força pra isso. Que coisa mais boa. Foi como um bom dia do meu Pai. Da mesma forma que Ele falou com Elias por meio de um "murmúrio de uma brisa suave" [1Rs 19.12 / NVI], Ele me deu bom dia por meio desse ventinho gostoso de um outono que apenas começa...

E então, já sem a dor de cabeça que tentou atrapalhar minha noite, pude me lembrar do dia anterior e processá-lo para um nível mais interior. Que paz.

Queria começar esse post falando desse "momento brisa", então deixei essa observação pra agora: começo a escrever esse post sem muita certeza do rumo que ele vai tomar, apenas com um desejo muito grande de construí-lo, caractere por caractere, percepção por percepção, sentimento por sentimento.

Ainda tem alguém aí? rs Estou velejando aqui... E às vezes as ondas se agitam, outras o céu se enegrece, mas a paz permanece. Mesmo ontem, em meio a tantas coisas - novas, desafiadoras, esperançosas, ela permanecia. Mesmo em meio à dor de cabeça. Quando eu achava que estava no último pauzinho de bateria, prestes a desligar, descobria um pouquinho mais de carga pro meu corpo funcionar... rs

Tá confuso isso, né? Meio sem propósito... Mas só consigo pensar na paz de Deus, que supera todo o nosso entendimento. E em como esse vento de outono nessa manhã pareceu aumentar minha compreensão dela dentro de mim.

É especial pra mim falar de vento hoje. Dos ventos do outono. O Espírito os colocou nos meus lábios ontem na maioria das vezes em que testemunhei. Foi meu primeiro evangelismo corpo a corpo mesmo, pra parar, sentar, ouvir, falar, e não apenas entregar algo ou convidar pra alguma programação. Sei que me embolei em alguns momentos, mas tenho a consciência de que isso vai melhorar pela graça d'Ele, e tenho também a consciência de uma gratidão muito forte porque, pra uma primeira vez, foi bem melhor do que esperava. Não por mérito meu, claro. Nunca.

Também sou grata pelo privilégio de trabalhar pra Ele junto de pessoas tão queridas e especiais. É muito bom ser parte de um Corpo que quer honrá-Lo antes de qualquer coisa. Sem isso somos apenas um órgão mergulhado em uma vasilha com formol. Criados para desempenhar uma função, mas inertes. Fora do Corpo somos frustrados, porque corremos atrás do vento.


Mas os ventos do outono me fazem lembrar de que ainda que (ainda! rs) eu não possa vê-Lo, posso senti-Lo, acariciando minha alma e me lembrando de que Ele foi a melhor coisa que já me aconteceu. Me lembrando desse amor que vai tão além do meu entendimento, assim como a paz que Ele me dá. E ontem tentei deixar clara essa mensagem para algumas pessoas: que Deus é como o vento, não podemos vê-Lo (ainda!!!), mas podemos senti-Lo, e sentir Seu amor e cuidado para com as nossas vidas. [Um Amor pra Recordar detected! Tô ligada, mas foi desse filme mesmo que Ele me lembrou essa semana e ontem... rs]

Tenho que acrescentar que tenho sido surpreendida por essa paz. Surpreendida mesmo, porque não esperava que ela pudesse ser forte o suficiente para calar algumas ansiedades dentro de mim. Mas tem sido. É um mistério, né? Que amor. Ah, que amor!

No fim das contas, duas palavras marcam meu coração nesse dia: paz e gratidão. Que os ventos desse outono também possam mexer com seu interior, trazendo ao seu coração a percepção do amor e do cuidado d'Ele também na sua vida.

"Não procureis, pois, o que haveis de comer, ou o que haveis de beber, e não andeis preocupados. Porque a todas estas coisas os povos do mundo procuram; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas".  
Lucas 12:29-31





Sailboats
Brooke Fraser

We're adrift on a sailboat
Estamos à deriva em um veleiro
My love is the sea
Meu amor é o mar
Yours is the horizon
O teu é o horizonte
Constant and steady
Firme e constante

You set my limbs locked hard afloat
Você me deixou longe da orla flutuando
Lifted my lonesome sails
Levantou minhas solitárias velas
The tide is out, the moon is high
A maré está baixa, a lua está alta
We're sailing
Estamos navegando

Darling, your love is healing
Querido, seu amor é a cura
And makes the bitter sweet
E faz o doce amargo
Warms the winter to spring again
Aquece o inverno para a primavera novamente
Secures the colds defeat
Protege para derrotar o frio

We're cutting anchor
Estamos jogando a âncora
Casting out into the glorious deep
Lançando para o fundo glorioso
The tide is out, the moon is high
A maré está baixa, a lua está alta
We're sailing
Estamos navegando

When we succumb to decrepitude
Quando sucumbirmos à decrepitude [extrema velhice]
Still our love will remain in its youth
Ainda assim o nosso amor vai permanecer em sua juventude

The tide is out, the moon is high
A maré está baixa, a lua está alta
We're sailing
Estamos navegando
We're sailing
Estamos navegando
We're sailing
Estamos navegando

** essa música é romântica, né? Só lembrei disso depois... mas ela tem o dom de colocar em notas [e todos os outros termos técnicos dos quais não faço ideia! rs] uma percepção dessa paz... muito linda... 

Nenhum comentário: