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sábado, 9 de novembro de 2013

É cedo pra falar de Natal?


O comércio diria que já estou perdendo tempo. Os que rejeitam as festas por causa dos simbolismos que não estariam associados ao Cristianismo diriam que não deveria falar nunca. Pagã que sou! Todos os dias são do Criador, por que celebrar em uma data?

Bem, amo minha mãe todos os dias, mas o dia do aniversário dela é especial. Uma data para apreciá-la mais, fazer algumas surpresas, preparar um presente, permitir-lhe algumas "regalias", como lavar a louça ou diminuir a pilha de roupas pra passar. 

Da mesma forma, amo Jesus todos os dias. Tem dias que esse amor parece mal caber no meu peito, outros dias é aquele amor mais recluso, guardadinho dentro do coração. Mas O amo todos os dias. E, todos os anos, há duas datas especiais para nós. Uma na qual me impressiono em como o Filho de Deus se despiu de Sua glória e poder para habitar o frágil corpo de um bebê. Tento imaginar como foi aquela noite tão preciosa para a humanidade - e não importa se ela aconteceu em um período do ano diferente, o que importa, de fato, é que ela aconteceu. "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." João 1.14

Para mim, esta é uma razão mais do que suficiente para relembrar, celebrar, me emocionar. E uma das formas de fazer isso tudo é decorar a casa, ouvir músicas de Natal e me esforçar o ano todo para, ao olhar pra trás em dezembro ver que aprendi e cresci e fui moldada (por Ele) em mais um ano, tornando-me uma pessoa melhor (para Ele).

Não sei porque, mas este ano a vontade de preparar a casa e me preparar para receber o Natal começou mais cedo! Geralmente a decoração só acontece depois do dia 15 de novembro, que é quando o feriado dá uma folguinha pra respirar e preparar tudo, mas desde a semana passada me programei para fazer isso um final de semana antes! E fiquei a semana toda ansiando por este momento! Não sei o que Ele está fazendo, o que tem em mente, mas está acontecendo. 


E estou aqui escrevendo porque baixei uns cds novos de Natal para acrescentar à lista "Christmas!" do player e comecei a ouvi-los enquanto tomava meu café esta manhã. E fiquei encantada pelo álbum que o Josh Wilson, de quem já falei por aqui, lançou no final do ano passado. "Noel" traz a mesma paixão no louvor que há no trabalho do "dia a dia" do Josh. Trabalho, talento, inspiração que eu amo! Enquanto o ouvia louvar e reparava em como ele trabalhou músicas compostas por ele e canções tradicionais de Natal só conseguia pensar "quanto poder em um álbum de Natal"! Estou aqui ouvindo e ouvindo de novo, admirada demais! Conheço muitos álbuns internacionais de Natal mas, até o momento, este é o mais especial pela forma que ele trabalhou. Não tem o objetivo de ser engraçadinho, de apenas embalar uma estação, mas é o servo de todos os dias usando todo seu talento e inspiração para louvar a grande razão da festa, o aniversariante-Verbo-Criador, neste período diferente do ano.

Vamos nos preparar para a festa? Vamos entregar, como os reis magos, o melhor que temos aos pés de nosso Senhor Jesus este ano? Vamos correr ao encontro do Senhor, como os pastores fizeram, durante aquilo que parecia uma noite comum e ao lugar que parecia o mais improvável para receber o Rei? Que o Espírito Santo nos guie e nos inspire nos dias de festa e nos dias comuns!






Do you hear what hear?

Said the night wind to the little lamb
Disse o vento noturno ao cordeirinho:
Do you see what I see
Você vê o que eu vejo?
Way up in the sky little lamb
Acima nos céus, cordeirinho,
Do you see what I see
Você vê o que eu vejo?
A star, a star
Uma estrela, uma estrela
Is dancing in the night
Está dançando na noite
With a tail as big as a kite
Com uma cauda tão grande como uma pipa
With a tail as big as a kite
Com uma cauda tão grande como uma pipa

Said the little lamb to the shepard boy
Disse o cordeirinho ao menino pastor:
Do you hear what I hear
Você ouve o que eu ouço?
Ringing through the sky shepard boy
Tocando através do céu, menino pastor,
Do you hear what I hear
Você ouve o que eu ouço?
A song, a song
Uma canção, uma canção
High above the tree
Uma canção, uma canção, elevada acima da árvores
With a voice as big as the sea
Com uma voz tão grande como o mar
With a voice as big as the sea
Com uma voz tão grande como o mar

Said the shepard boy to the mighty king
Disse o menino pastor ao poderoso rei:
Do you know what I know
Você sabe o que eu sei?
In your palace wall high and mighty king
Em seu palacio quente, poderoso rei,
Do you know what I know
Você sabe o que eu sei?
A Child, a Child
Uma Criança, uma Criança
Shivers in the cold
Tremendo no frio
Let us bring him silver and gold
Deixe-nos trazê-Lo prata e ouro
Let us bring him silver and gold, silver and gold
Deixe-nos trazê-Lo prata e ouro, prata e ouro

Said the king to the people everywhere
Disse o rei ao povo em toda parte
Listen to what I say
Ouçam o que eu digo
Pray for peace people everywhere
Orem por paz, povo em toda parte
Want you listen to what I say
Queiram ouvir o que tenho pra dizer
The child, the child
A Criança, a Criança
Sleeping in the night
Dormindo na noite
He will bring us goodness and light
Ele nos trará bondade e luz
He will bring us goodness and light, and light
Ele nos trará bondade e luz, e luz

Oh, come let us adore Him
Oh, vinde e adoremos a Ele
Oh, come let us adore Him
Oh, vinde e adoremos a Ele
Oh, come let us adore Him
Oh, vinde e adoremos a Ele
Christ the Lord
Cristo, o Senhor
For He alone is worthy
Porque Ele, somente, é digno
For He alone is worthy
Porque Ele, somente, é digno
For He alone is worthy
Porque Ele, somente, é digno
Christ the Lord
Cristo, o Senhor

We'll give Him all the glory
Nós entregaremos a Ele toda a glória
We'll give Him all the glory
Nós entregaremos a Ele toda a glória
We'll give Him all the glory
Nós entregaremos a Ele toda a glória
Christ the Lord
Cristo, o Senhor

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Do You Hear What I Hear? é uma canção de Natal escrita em outubro de 1962 com letras de Noël Regney e música de Gloria Shayne Baker. Os dois estavam casados nesta época e escreveram a música como um apelo pela paz durante a Crise dos Mísseis de Cuba. Foram vendidas milhares de cópias e regravada por centenas de artistas.


Adeste Fideles é uma canção de Natal que, há algum tempo, tem sido atribuída a John Francis Wade. No entanto, existem muitos outros autores prováveis ​​e os mais antigos manuscritos deste hino foram encontrados em uma biblioteca real em Portugal, com uma data anterior à atribuída a Wade. Os originais quatro versos do hino foram estendidos para um total de oito, e estes foram traduzidos em muitas línguas. Em Inglês, a tradução é O Come, All Ye Faithful, pelo padre inglês católico Frederick Oakeley.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O primeiro Natal...

Ontem à noite, no final do culto, cantamos Noite de Paz. Foi lindo. A primeira estrofe em francês, cantada lindamente por uma amiga haitiana, e o restante do hino em português. Em determinado ponto, meus olhos se encheram d'água, que desceram pelas minhas bochechas quando a canção chegou ao fim.

O que me trouxe lágrimas e um calor gostoso no coração, foi a estrofe que fala sobre meu evento favorito ocorrido no primeiro Natal: o anúncio da chegada do Messias aos pastores (Lucas 2.8-20).

Respeito aqueles que escolheram renegar o Natal e demonizar todos os símbolos que o representam. Mas tomo a liberdade, como já escrevi aqui no ano anterior, de atribuir a estes mesmos símbolos motivos para louvar a Deus pela dádiva incomparável de enviar Seu filho único a este mundo. 

Não é uma data, nem costumes, nem enfeites ou reuniões familiares que devem marcar o Natal em nossas vidas. Tampouco más recordações ou frustrações acumuladas ao longo dos anos. Apesar de amar essa época e esse clima (ignorando alguns excessos), o Natal só tem sentido quando conhecemos seu sentido, que é Cristo. Não haveria cruz nem ressurreição se Jesus não tivesse nascido primeiro. E para nascer, assim como foi na cruz, ele abriu mão de muita coisa. Ele deixou a companhia de seu Pai, deixou sua glória e poder e todas as características de sua divindade que o impediriam de habitar um corpo terreno e suscetível a todas as mazelas e apelos terrenos. Isso não é pouca coisa. Nem é subjetivo. Não para quem compreende e ama a mensagem da cruz.

Para compreender o verdadeiro sentido do Natal, basta abrir a Bíblia e ler, no início de cada evangelho, como foi o primeiro Natal. Porque a partir daí será possível entender o que foi o primeiro Natal.

Uns são chamados para curar, outros para libertar, mas enquanto uma pessoa chamada para ser agente de transformação social, meu coração arde por aqueles que são excluídos - que, é claro, também podem ser os que precisam de cura ou libertação, por exemplo. E por isso, o evento naquele primeiro Natal que mais me desestrutura e que me fez balançar outra vez ontem à noite, como já disse, foi o anúncio do nascimento de Jesus aos pastores. Quanto mais eu penso, menos consigo imaginar o que não foi aquele momento para aqueles homens! 

Lucas é o único que traz esse relato. O tema central do evangelho que, guiado pelo Espírito Santo, este médico e discípulo escreveu, é o seguinte: Jesus é o salvador de todos. Indivíduos de todos os grupos étnicos e classes sociais, homens ou mulheres, podem encontrar a salvação nele [by comentário da minha Bíblia rs].


Voltando àquela noite célebre na história, que inclusive dividiu a história em "antes" e "depois", é importante ressaltar que, enquanto toda a população do Império Romano foi convocada para responder a um censo em sua cidade de origem, os pastores permaneceram no campo. Eles eram considerados párias, desonestos e impuros aos olhos da Lei e ficavam no campo com as ovelhas no período que ia de março a novembro. Eles eram os excluídos.

Excluídos pela sociedade da época, mas não excluídos nem esquecidos por Deus. Impuros aos olhos da Lei, mas pecadores carentes de um Salvador como qualquer outro homem ou mulher aos olhos do Pai.

Esquecidos, excluídos, eles cuidavam do rebanho na noite escura. Sem esperança. Há muito tempo, muito tempo mesmo, cerca de 500 anos atrás, havia-se falado sobre um Salvador, um Messias, que viria trazer a redenção de Israel. A pouco tempo, um homem havia voltado a falar nisso, mas ele vivia no deserto, coberto do pelo de animais e parecia ainda mais excluído que eles...

O que importa é que eles não importavam. Mas em uma noite escura que não nos interessa saber ao certo quando foi, mas, sim, que foi, de verdade!, a desesperança e o esquecimento foram dissipados. De repente, "um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados" (v.9). Você consegue tentar viajar no tempo comigo e imaginar o que foi isso? Um campo escuro, homens cansados e sem esperança, sendo visitados de uma hora pra outra pela glória de Deus?

"Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor" (vs. 10-11). O anjo deu a eles as coordenadas para chegar até o bebê e o reconhecerem e o que se seguiu foi ainda mais grandioso:

"De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: 'Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor'" (vs.13-14).

O céu estava em festa e aqueles pobres pastores foram os bem-aventurados convidados a tomar parte dessa festa! Eles acompanharam, ao vivo e a cores, o show mais indescritível possível - um exército celestial cantando e ainda proclamando palavras de benção que se aplicavam a eles também! O campo nunca mais foi o mesmo, a vida nunca mais foi a mesma. E eles ainda puderam contemplar o filho de Deus em primeira mão! Se você ler em Mateus 2.11, vai perceber que os reis magos só chegaram quando Jesus já era uma criança, que nem estava mais naquela estrebaria. Não sei qual a origem, mas achou-se mais bonito apresentar a cena do primeiro Natal com três importantes reis, mas quem fez parte daquela cena foram aqueles pastores. Não estou aqui desmerecendo a participação dos reis magos, que também rendem uma baita reflexão, principalmente por demonstrarem que a salvação também era estendida aos gentios. O foi desde o início.


Em uma reflexão do John Piper, sua versão do versículo 14 afirma "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra entre aqueles com quem Ele está satisfeito!". Piper segue dizendo: "Paz entre os homens sobre os quais repousa a seu favor. Paz entre homens com quem ele está satisfeito. Sem fé é impossível agradar a Deus. Então o Natal não traz paz a todos. (...) A chave que abre o baú do tesouro da paz de Deus é fé nas promessas de Deus. (...) E quando realmente confiamos nas promessas de Deus e temos alegria e paz e amor, Deus é glorificado. 

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens com quem ele está satisfeito - homens que acreditam". [trechos das páginas 11 e 12 do livro Good News of Great Joy - baixe aqui]

Assim como aqueles pastores, não sou digna de receber o amor nem as promessas de Deus. Mas com todo o meu coração, quero agradá-Lo. Que para muito além dos apelos, expectativas ou recordações que marcam esta época, possamos crer e experimentar a cada ano, a cada dia, a cada instante, o cuidado, amor, graça e bondade deste Deus que abriu mão de tantas coisas tão além do nosso entendimento, para que tivéssemos uma nova chance, um novo começo. 

Não é apenas mais uma noite escura e sem esperança... o Salvador nasceu! E através de sua vida e sua morte, também podemos renascer! Mais do que isso, podemos levar Sua vida e Sua luz a um mundo de desigualdade social, doenças, cadeias...

"O Espírito do Eterno, o Senhor, está sobre mim
porque o Eterno me ungiu.
Ele me enviou para pregar as boas-novas aos pobres,
curar os de coração partido,
Anunciar liberdade aos cativos
e o perdão a todos os prisioneiros.
O Eterno me enviou para anunciar o ano de sua graça -
a celebração da data em que Deus destruiu nossos inimigos -
e consolar todos os que choram;
Para cuidar das necessidades de todos os que sofrem em Sião
e entregar a eles flores de esperança, em vez de cinzas,
Mensagens de alegria, em vez de notícias de calamidade,
um coração de louvor, em vez de espírito angustiado.
O nome deles será mudado para 'Carvalhos de Justiça',
plantados pelo Eterno para mostrar a sua glória"
Isaías 61.1-3 [tradução A Mensagem]



Silent night, holy night
Noite de silêncio, noite santa
All is calm, all is bright
Tudo está calmo, tudo é brilhante
Round yon virgin, mother and child
Ao redor da jovem virgem, mãe e criança
Holy infant so tender and mild
Santo menino tão meigo e suave
Sleep in heavenly peace
Durma em paz celestial
Sleep in heavenly peace
Durma em paz celestial

Silent Night, Holy Night
Noite de silêncio, noite santa
Shepherds quake at the sight
Os pastores estremecem com o que veem
Glories stream from heaven afar
Glórias fluem do céu ao longe
Heavenly hosts sing alleluia!
Hostes celestiais cantam aleluia!
Christ, the Savior is born
Cristo, o Salvador nasceu
Christ, the Savior is born
Cristo, o Salvador nasceu

Silent night, holy night
Noite de silêncio, noite santa
Son of God, love’s pure light
Filho de Deus, luz pura de amor
Radiant beams from Thy holy face
Brilha radiante em Teu sagrado rosto
With the dawn of redeeming grace
Com o alvorecer da graça redentora
Jesus, Lord at Thy birth
Jesus, Senhor em Teu nascimento
Jesus, Lord at Thy birth
Jesus, Senhor em Teu nascimento

This silence is so quiet
Este silêncio é tão calmo
This silence is so quiet
Este silêncio é tão calmo
So quiet
Tao calmo
And what a night
E que noite
Oh what a night
Oh, que noite

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Belém dentro de nós!


Uma vez escrevi um post com esse título, para falar sobre esse clima tão gostoso de Natal que normalmente nos envolve quando a época vem chegando. Mas poucos dias atrás, pensando sobre isso, tive uma visão mais clara sobre essa relação. E creio que veio em boa hora, porque a correria que também é típica desses dias nos impede de fazer uma reflexão sobre a data com antecedência. Ao menos comigo é assim. Os pensamentos até podem passar pela minha mente, mas logo são substituídos por outras preocupações mais urgentes.

Muitos de nós já devem ter feito algum tipo de representação do Natal. Fico imaginando que a maioria deva preferir os papéis de destaque entre aqueles que compõem o presépio. Maria e José, quem sabe os reis magos... Os pastores são uma multidão simples e sem nome, então não devem atrair o desejo de muitos. Só um adendo pra quem não sabe, os reis magos nem deveriam fazer parte dessa cena, porque, se vocês lerem em Mateus, eles só chegaram até Jesus quando ele já era um menino, talvez com uns dois anos. Ou seja, eles não estiveram na estrebaria e presentearam um bebê recém-nascido, mas "entrando na casa, viram o menino". (Mt 2.11)

Qual seria nosso real papel nessa cena que mudou a história da humanidade pra sempre? A partir dela, a história foi dividida entre antes e depois de Cristo e, no plano espiritual, que não vemos, foi rasgado o véu que nos separava de Deus. Mais do que história, a palavra que ganhou de fato sentido pra nós com Cristo foi a palavra eternidade.
Mas voltando à cena que vemos repetidas vezes em cartões de Natal, peças de teatro, presépios de todos os tamanhos, qual seria o papel que melhor caberia em cada um de nós nessa cena?

Lamento desapontá-los, mas não seria nenhum dos papéis de honra, nem mesmo os que nos parecem coadjuvantes - pastores. Creio que somente poderíamos representar aquela estrebaria.

A hospitalidade do Oriente (naquela época) dispensava a necessidade de haver estalagens (hospedarias) nas cidades, mas aquelas cidades que ficavam no caminho entre rotas maiores acabaram desenvolvendo esse tipo de lugar. Um lugar onde os viajantes poderiam descansar, se alimentar e também permitir essas mesmas coisas aos seus animais de carga. Era gente de todo lugar. As pessoas ficavam na hospedaria, e os animais na estrebaria. Imaginem a sujeira que não era aquilo. Além da poeira e imundície das estradas, dejetos, restos de comida, parasitas, roedores, insetos, e por aí vai. Com certeza o cheiro não era agradável, muito menos as "companhias". Não era o lugar pra uma criança vir ao mundo, quanto mais o Filho de Deus!

Mas não é que foi justamente ali que o Pai quis que o Seu Filho nascesse? Porque sem Jesus nós somos como aquela estrebaria. Nosso interior é sujo e escuro, cheira mal, cheira a morte. As coisas que existem com "vida" dentro de nós apenas estão lá para se alimentar do nosso sangue - os parasitas que já mencionei.

Mas logo onde o Filho de Deus foi colocado? Na manjedoura, o artefato onde a comida dos animais era colocada. Jesus é o alimento, é vida!

Sem Jesus somos apenas uma estrebaria suja, escura e fétida. Mas quando Ele nasce dentro de nós (quando O aceitamos como Senhor e Salvador de nossas vidas), Ele traz luz pra dentro de nós. E essa luz atrai as pessoas simples, que, ao invés de estarem descansando, estão perdidas na noite, no meio do nada, lutando para buscar o seu sustento, como aqueles pastores. Pessoas rejeitadas pela sociedade, a quem restava somente cuidar dos animais no campo, separados dos demais. Mas essa luz atrai também os reis magos. Atrai pessoas importantes, cultas, sábias, que apesar de sua posição têm os corações abertos para a Verdade. E esses homens não apenas A reconhecem, como se dispõem a ir atrás dessa Verdade sem se importar com a distância. Seus corações anseiam por ofertar o seu melhor a Jesus, mesmo sem conhecê-Lo pessoalmente. Jesus dentro de nós vai atrair todos aqueles que estão em trevas, inclusive aqueles que nas trevas desejam permanecer, como Herodes. E ele vai cometer injustiças para tentar conter essa luz, mas nunca vai alcançá-la, mesmo quando parecer tê-la apagado, ela apenas vai começar a brilhar ainda mais.

Jesus em nós é luz e alimento. Que essa luz nunca se apague dentro de nós, pelo contrário, brilhe cada dia mais e mais, fazendo de todos os nossos dias um feliz natal, não somente para nós, mas para os camponeses, magos e pessoas ao nosso alcance!

ps: fico devendo letra e tradução... vou tentar inserir esse fds...