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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Expressões de amor...

Alguns dias atrás terminei a leitura do livro "As Cinco Linguagens do Amor para Solteiros", best-seller escrito pelo Dr. Gary Chapman. Cristão, ele defende que "o amor não depende exclusivamente das emoções. Amor é o que você faz e diz, não apenas o que você sente". E lendo este livro, constatei novamente que a gente tem sempre algo novo pra aprender.


Aprendi que existem cinco formas de expressar e receber amor, as linguagens pelas quais exprimimos, mais constantemente ou não, este "sentimento". São elas: palavras de afirmação, presentes, atos de serviço, tempo de qualidade e toque físico. Todos falamos essas linguagens, mas existem uma ou duas com as quais expressamos amor mais constantemente. Chapman afirma que todos temos um tanque emocional, que se enche ou esvazia de acordo com o amor que recebe.

O objetivo do livro não é descobrir qual nossa principal linguagem do amor, mas aprender a identificar a linguagem de amor do outro e expressá-la. E, ao contrário das Cinco Linguagens do Amor para Casais, este livro para solteiros aborda a expressão do amor para todos as pessoas do nosso convívio, não apenas em relacionamentos românticos - ainda que haja um capítulo perfeito falando sobre a decisão do casamento!

As pessoas que têm nas palavras de afirmação sua principal linguagem do amor, precisam saber, por meio de palavras, o quanto são amadas e apreciadas. Elogios sinceros, conselhos e encorajamento são formas como ela vai receber amor. Em contrapartida, críticas e cobranças vão esvaziar seu tanque. Há aqueles que expressam amor através de seus atos de serviço, estão sempre procurando ajudar, atentos ao que podem fazer para facilitar a vida do outro - sejam coisas grandes ou pequenas. Quem fala e recebe amor na linguagem do tempo de qualidade precisa que o outro lhe dedique [claro] tempo, exclusivo, para estar com ele, ouvi-lo. Pode ter o mundo ao redor deles, mas um está interessado e atento ao outro. O toque físico é autoexplicativo, né? Já ouvi várias vezes a expressão "Fulano/a fala com as mãos" para designar pessoas que tocam nas outras enquanto falam, e, então, fui descobrir que essa é uma linguagem do amor! Pegar na mão, sentar ao lado, beijinhos e abraços, dar tapinhas nos ombros, até brincar de brigar são formas de expressar amor nesta linguagem. Mas é claro que é preciso ter sabedoria nisso, porque a intenção deste toque não pode ser lasciva ou abusiva.


Por último, mas não menos importante, deixei pra explicar aquela que descobri ser minha principal linguagem de amor, os presentes!!! Deixo a ressalva de que nem sempre consigo dar um presente como gostaria, seja por limitações de tempo, dinheiro ou mesmo coragem [rsrs]. Mas sempre gostei de ficar imaginando o que dar pra determinada pessoa, o que combinaria com sua personalidade, além de ficar me remoendo de vontade de entregar o presente antes. O amor por trás dessa linguagem não tem a ver com preço, tamanho ou obrigação, mas com o fato de que o outro estava "pensando" na gente e querendo, de fato, nos agradar. E eles são ainda mais valorizados quando dados fora de ocasiões especiais - podem ser um chocolate, um cartão. Minha certeza a respeito dessa ser minha linguagem principal de amor veio com o fato de que tem coisas simples das quais não consigo abrir mão, presentinhos bobos. Lembro também da dificuldade que sempre tive em falar que não gostei de algo que ganhava [na verdade, raramente falei, ao contrário da minha irmã! rs]. Mas como falei pra Cloue, que essa "revelação" não seja um peso pra ninguém que queira me presentear... rsrs

Algumas pessoas não terão apenas uma linguagem principal de amor, serão bilíngues. Pode ser que expressem amor por uma linguagem, mas recebam por outra diferente. Descobrindo quais são, fica mais fácil compreender quais as necessidades do outro. Por exemplo, pode ser que alguém que você ama não lhe dedica muito tempo, mas está sempre ocupado, tentando ajudar você de alguma forma. Enquanto tempo de qualidade é importante pra você, ele/a está tentando expressar amor da forma que mais sabe, que é através dos atos de serviço.

Como minha mãe fala muuuuiiiitoooo através de atos de serviço, acho que nunca me liguei muito nessa linguagem, mas tenho me esforçado pra falá-la com mais desenvoltura, já que pessoas importantes pra mim recebem amor dessa forma.

Nestas férias andei [re]assistindo minha série favorita no mundo todo - Gilmore Girls. Pra quem não conhece e não clicou no link pra conhecer [rs], a série retrata a vida de mãe solteira e filha [Lorelai e Rory] que vivem em uma pacata [e adorável] cidadezinha americana. Ela tem um grande amigo, estilo "pau pra toda obra", que é o Luke, dono do restaurante onde ela e a filha sempre estão tomando café [amooo!]. O Luke, sem dúvida alguma, expressa amor por meio de atos de serviço - e como expressa!!! É incrível as coisas que ele faz pra ajudar [ou salvar] a Lorelai das mais diversas situações. Sempre achei ele um fofo, mas agora, com esse conhecimento que adquiri [hehe], admiro ainda mais sua expressão de amor... não tem pra ninguém! rs No episódio que eu tava assistindo ontem, da segunda temporada, ela faz ele comprar a cesta de piquenique dela [mequetrefe que só!], pra evitar que homens desconhecidos a comprassem e ela tivesse que almoçar a cesta com algum deles. Ela arranca ele de dentro da lanchonete, com pratos nas mãos, e, sem resistir muito, ele vai até o "leilão" das cestas pra impedir o "pior". Por outro lado, o homem não consegue falar de jeito nenhum que gosta dela... é uma luta, e muita "bateção" de cabeça dos dois lados.

Acho que me estendi com GG mais do que precisava, né? rs Mas gosto tanto dessa série que empolgo fácil. No entanto, uma coisa que observei com a proveitosa leitura desse livro é na enorme quantidade de conflitos e frustrações que acumulamos por não entender as formas do outro expressar amor. Cobramos e esperamos provas e sinais de amor da forma como gostaríamos de recebê-los, sem notar que a pessoa está tentando nos amar de um jeito diferente, do seu próprio jeito, do jeito que aprendeu, provavelmente. Recomendo a leitura desse e de outros livros do Dr. Chapman a todos os solteiros e casais, porque, assim, o esforço para amar e compreender o outro será uma via de mão dupla...

Quem quiser testar sua linguagem antes de ler o livro, encontra o teste nesse link. Não esqueça de voltar aqui e contar nos comentários qual a sua, viu?! Adoro saber essas coisas!

"Casado ou solteiro, jovem ou velho, todo ser humano tem a necessidade emocional de sentir-se amado. Quando esta necessidade é satisfeita, nos estendemos para alcançar nosso potencial para Deus e para o bem neste mundo. Todavia, quando nos falta o amor, nos esforçamos apenas para sobreviver. [...] Nada tem mais potencial para melhorar nossa sensação de bem-estar que efetivamente amar e ser amado. Quer divorciado, viúvo ou solteiro, sua maior necessidade emocional é sentir-se amado, e seus maiores sucessos serão obtidos ao amar outros. [...] Qualquer que seja a categoria, na condição de adulto solteiro você quer sentir-se amado pelas pessoas importantes em sua vida. Quer também acreditar que alguém precisa de seu amor. Quando você se sente amado e necessário, consegue vencer as pressões da vida. Sem amor, a vida pode tornar-se excessivamente sombria. [...] A leitura deste livro vai exigir tempo, mas garanto que será um bom investimento. Você provavelmente investiu algumas horas para aprender a linguagem do computador. Se foi assim, colheu os benefícios. É lamentável, mas a maioria dos adultos solteiros sabe mais a respeito de computadores que do amor. A razão deve ser óbvia. Passaram mais tempo estudando os computadores que estudando o amor". [Trecho de As Cinco Linguagens do Amor para Solteiros]

Espero que esse post embolado tenha te dado um gostinho pra conhecer e aprender as linguagens de amor... afinal, "ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine". [1Co 13.1]



O Amor não é orgulhoso
O Amor não se vangloria
O Amor depois de tudo
É o que mais importa

O Amor não é apressado
O Amor não se esconde
O Amor não se mantém
Trancado dentro de si

O Amor é um rio que flui
O Amor nunca falha com você

O Amor vai sustentar
O Amor vai prover
O Amor não cessará
No final do tempos

O Amor vai proteger
O Amor sempre espera
O Amor continua acreditando
Quando você não acredita mais

O Amor são os braços que lhe embalam
O Amor nunca falha com você

Quando o meu coração não fizer mais nenhum som
Quando eu não puder mais voltar
Quando o céu estiver desabando
Nada é maior do que isso
Maior do que isso

Porque o Amor está aqui
O Amor está vivo
O Amor é o caminho
A verdade e a vida

O Amor é um rio que flui
O Amor são os braços que lhe embalam
O Amor é o lugar para onde você vai voar
O Amor nunca falha com você

1 Coríntios 13:1

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Com sede na Cruz...

Quando eu estava lendo em João sobre a esponja embebida em vinagre que deram a Jesus quando Ele teve sede, isso ficou na minha cabeça como se Deus estivesse falando "separa isso, porque tenho mais a dizer a respeito". E então vi no meu email uma das reflexões do Max Lucado, não a diária, mas a maior, que dizia "Com sede na Cruz". Esperei o momento certo pra poder prestar a devida atenção ao texto, em inglês.

E hoje, sentindo o desejo de escrever aqui, mas sem saber o quê, penso que é a oportunidade certa para compartilhar as palavras desse homem de Deus que tem essa revelação tão incrível de Sua Palavra e Amor... Eu sempre fico impressionada e maravilhada!

A onze dias de mais uma sexta-feira da Paixão...

Sedento na Cruz
Por Max Lucado

O ato final de Jesus na Cruz teve a intenção de vencer nossa sede.
Esse é o ato final da vida de Jesus. Na medida conclusiva de sua composição terrena, ouvimos o som de um homem com sede. 
E por meio da sede dele - por meio de uma esponja e um vaso de vinho barato [vinagre] -, ele deixa seu apelo final:
"Você pode confiar em mim".
Jesus. Lábios rachados e boca como algodão. Garganta tão seca que ele não poderia engolir, e voz tão rouca que ele mal conseguia falar. Ele tem sede. Para encontrar a última vez que alguma umidade tocou esses lábios, você precisa voltar uma dúzia de horas até a ceia no cenáculo. Desde que provou do cálice de vinho, Jesus foi espancado, cuspido, ferido e cortado. Ele tem sido um carregador de cruz e suportador de pecados, e nenhum líquido atingiu sua garganta. Ele tem sede.
Por que ele não faz algo a respeito? Ele poderia? Ele não transformou jarros de água em vinho? ... Com uma palavra ele não baniu a chuva e acalmou as ondas? A Palavra não diz que ele "converte o deserto em lagoas" [Sl 107.35] e o "rochedo em uma fonte" [Sl 114.8]? Deus não diz "eu derramarei água em quem tem sede" [Is 44.3]?
Se é assim, por que Jesus aguentou a sede?
Enquanto nos fazemos essa pergunta, adicione algumas mais. Por que ele se cansou em Samaria [Jo 4.6], se perturbou em Nazaré [Mc 6.6] e se irou no Templo [Jo 2.15]? Por que ele teve sono no barco no Mar da Galiléia [Mc 4.38], tristeza no túmulo de Lázaro [Jo 11.35], e fome no deserto [Mt 4.2]?
Por quê? E por que ele teve sede na cruz?
Ele não tinha que sofrer sede. Pelo menos, não no nível em que sentiu. Seis horas antes lhe foi oferecida uma bebida, mas ele a recusou.
Eles levaram Jesus a um lugar chamado Gólgota [que quer dizer Lugar da Caveira]. Então eles lhe ofereceram vinho misturado com mirra, mas ele recusou. E eles o crucificaram. Repartindo suas roupas, eles lançaram sortes para ver o que cada um levaria [Mc 15.22-24].
Antes que os pregos fossem martelados, uma bebida foi oferecida. Marcos diz que era vinho misturado com mirra. Mateus descreve como vinho misturado com fel. Ambos mirra e fel contêm propriedades sedativas que amortecem os sentidos. Mas Jesus os recusou. Ele se recusou a ser sedado por drogas, optando, pelo contrário, a sentir a força de seu sofrimento. 
Por quê? Por que ele suportou todos esses sentimentos? Porque ele sabia que você os sentiria também.
Ele sabia que você ficaria cansado, confuso e irado. Ele sabia que você teria sono, angústia e fome. Ele sabia que você enfrentaria a dor. Se não a dor do corpo, a dor da alma... dor penetrante demais pra qualquer droga. Ele sabia que você enfrentaria a sede. Se não a sede por água, pelo menos a sede por verdade e a verdade que retiramos da imagem de um Cristo sedento é - ele entende.
E porque ele entende, podemos ir até ele.
[Extraído de This is Love: The extraordinary Story of Jesus]


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E como esse blog é acessado no mundo todo, vamos publicar essa linda reflexão também no original em inglês...

Thirsty on the Cross

by Max Lucado
Jesus’ final act on earth was intended to win your trust.
This is the final act of Jesus’ life. In the concluding measure of his earthly composition, we hear the sounds of a thirsty man.
And through his thirst—through a sponge and a jar of cheap wine—he leaves a final appeal.
“You can trust me.”
Jesus. Lips cracked and mouth of cotton. Throat so dry he couldn’t swallow, and voice so hoarse he could scarcely speak. He is thirsty. To find the last time moisture touched these lips you need to rewind a dozen hours to the meal in the upper room. Since tasting that cup of wine, Jesus has been beaten, spat upon, bruised, and cut. He has been a cross-carrier and sin-bearer, and no liquid has salved his throat. He is thirsty.
Why doesn’t he do something about it? Couldn’t he? Did he not cause jugs of water to be jugs of wine? Did he not make a wall out of the Jordan River and two walls out of the Red Sea? Didn’t he, with one word, banish the rain and calm the waves? Doesn’t Scripture say that he “turned the desert into pools” (PSALM 107:35 NIV) and “the hard rock into springs” (PSALM 114:8 NIV)?
Did God not say, “I will pour water on him who is thirsty” (ISAIAH. 44:3NKJV)?
If so, why does Jesus endure thirst?
While we are asking this question, add a few more. Why did he grow weary in Samaria (John 4:6), disturbed in Nazareth (Mark 6:6), and angry in the Temple (John 2:15)? Why was he sleepy in the boat on the Sea of Galilee (Mark 4:38), sad at the tomb of Lazarus (John 11:35), and hungry in the wilderness (Matt. 4:2)?
Why? And why did he grow thirsty on the cross?
He didn’t have to suffer thirst. At least, not to the level he did. Six hours earlier he’d been offered drink, but he refused it.
They brought Jesus to the place called Golgotha (which means The Place of the Skull). Then they offered him wine mixed with myrrh, but he did not take it. And they crucified him. Dividing up his clothes, they cast lots to see what each would get. (Mark 15:22–24 NIV, italics mine)
Before the nail was pounded, a drink was offered. Mark says the wine was mixed with myrrh. Matthew described it as wine mixed with gall. Both myrrh and gall contain sedative properties that numb the senses. But Jesus refused them. He refused to be stupefied by the drugs, opting instead to feel the full force of his suffering.
Why? Why did he endure all these feelings? Because he knew you would feel them too.
He knew you would be weary, disturbed, and angry. He knew you’d be sleepy, grief-stricken, and hungry. He knew you’d face pain. If not the pain of the body, the pain of the soul … pain too sharp for any drug. He knew you’d face thirst. If not a thirst for water, at least a thirst for truth, and the truth we glean from the image of a thirsty Christ is—he understands.
And because he understands, we can come to him.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

The Call.

Não sei quantos são apaixonados pela série As Crônicas de Nárnia por aqui... Eu, apesar de ter demorado um pouquinho pra voltar meu interesse pros filmes, me apaixonei! E preciso compartilhar neste espaço uma música que está me tocando mais do que deveria. 

Ela encerra o filme dois (meu favorito da trilogia!), e dá ainda mais emoção àquele beijo inesperado (e mais demorado do que esperaria tb!rs) da Susana no Caspian. Para quem não sabe, Suéllen é uma tradução de Susana, logo... rsrs Zueira. E tenho que acrescentar que nem é por causa dessa historinha entre os dois que o filme em questão foi o meu favorito... Mas que a historinha foi interessante, isso foi, né? Mas agora chega de enrolação e vamos com a música da Regina Spektor, The Call:




O Chamado
Começou como um sentimento,
Que então cresceu em uma esperança,
Que se tornou então um pensamento quieto,
Que se tornou então uma palavra quieta,
E então essa palavra cresceu mais e mais
Até se tornar um grito de guerra:
Eu voltarei quando você me chamar,
Não há porquê se despedir.

Só porque tudo está mudando
Não significa que nunca foi assim antes.
Tudo que você pode fazer é tentar saber quem seus amigos são,
Enquanto marcha para a guerra.
Escolha uma estrela no horizonte escuro
E siga a luz.

Você voltará quando acabar,
Não há porquê se despedir.

Agora estamos de volta ao começo
É apenas um sentimento e ninguém conhece ainda,
mas, só porque eles não podem sentir esse sentimento também,
não significa quer você têm que esquecê-lo.
Deixe suas memórias crescerem mais fortes e mais fortes
até estarem diante de seus olhos.

Você voltará quando elas te chamarem,
Não há porquê se despedir.



Uma poesia, né?! "It started out as a feeling which then grew into a hope..."

ps: vou ter que abrir um parêntesis pq fui injusta com a pobre Susana... tava revendo a cena e não foi demorado, foi só surpreendente mesmo... principalmente pelo abraço demorado e até doído que se seguiu...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Aprendi em 2010...

Tava aqui fazendo uma coisa que não tem me sobrado muito tempo pra fazer ultimamente, que é ler as devocionais do Max Lucado. E, como sempre, fico maravilhada. Acho que cada um dos meus favoritos me deixam de um jeito. Ao ler C. S. Lewis, fico sempre embasbacada, Max Lucado, maravilhada, Philip Yancey, reflexiva (tenho que ler mais dele pra lembrar do adjetivo mais apropriado, mas, por ora, esse vale).

Mas voltando ao fio da meada, o que a devocional dele de hoje diz, me lembrou de algo que o Pai me ensinou no último ano que se passou. E na verdade muitas coisas me fizeram lembrar disso. Enquanto trabalhava na [noite da] véspera de Natal/Natal mesmo, pude assistir um trecho do culto de Natal da Saddleback, igreja do Rick Warren. E em sua palavra, ele dizia sobre "abrir espaço pra Jesus". Dizia que muitas vezes fazemos coisas que são boas em si, mas que não têm muito valor por ocupar o espaço que deveria ser destinado ao nosso tempo diário com Ele.

E eu sei que em junho/julho meu maior desejo era de viajar pra um lugar longe das minhas responsabilidades para com a igreja. Ter um tempo só pra nós dois, um tempo pra Ele arejar minha mente e falar o que Ele de fato queria de mim. Era uma necessidade tão urgente e intensa que eu conseguia imaginar isso... fazer, por outro lado, não seria muito possível... Viajar sozinha? E sem dinheiro?

Mas, por fim, Ele pôde ir fazendo as mudanças necessárias no meu entendimento. E eu precisei mesmo de aproveitar os momentos possíveis longe dessas responsabilidades. Porque estava fazendo coisas demais. Muitas vezes de forma automática, não só a forma como fazia, bem como também a forma como decidia ajudar em tal coisa.

Remir o tempo é saber usá-lo com sabedoria, e separar um tempo pra Ele é a atitude mais sábia que podemos tomar. Trabalhar pra Ele é uma coisa boa em si, mas se estamos insistindo em fazer o que não é o que Ele quer que façamos, estamos apenas perdendo tempo e energia. Precisamos examinar nossas reais motivações e estar abertos a compreender onde e como e quando Ele quer nos usar. Talvez seja em algo mais simples, sem holofotes, talvez seja em algo muito visível, que vai nos causar certos temores, mas quando estamos fazendo a vontade d'Ele, o que Ele quer que façamos, a paz e a alegria que nos invade recompensa todos os pormenores e ressalvas.

E vou te falar que às vezes a gente não sabe 100% do que Ele quer que façamos, mas lembre-se de que o nosso Deus é um Deus criativo (pensem, por exemplo, na complexidade do corpo humano ou mesmo de uma planta), Ele sabe a melhor maneira de escrever a história das nossas vidas. Mas para exemplificar isso ainda melhor, de alguém que sabe muito mais que eu e sabe expressar isso infinitamente melhor: "Para descobrir a vontade de Deus que vc nao conhece, faça a vontade de Deus que vc conhece". Max Lucado

E falando nele, vamos à devocional que trouxe à minha memória essa simples reflexão e aprendizado...

 Vá para Ele
"Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade". (Salmo 46.1-2)

Você já sentiu que precisava se afastar? Jesus também. (Marcos 1.35)
Já teve tantas demandas que nem pôde parar pro almoço? Ele pode relatar. (Marcos 6.31)
Seus amigos já te chatearam? Quando Cristo precisou de ajuda, seus amigos cochilaram. (Mateus 26.40)
Quando você se volta pra Ele pedindo ajuda, Ele corre até você pra te ajudar. Por quê? Porque Ele sabe como você se sente. Ele esteve lá...
Então, vá para Ele.

domingo, 21 de novembro de 2010

Algumas Palavras Práticas

Irmão Lawrence, 1685:

"... O Senhor de fato não coloca um fardo pesado sobre nós. Ele apenas quer que você O traga à mente o máximo possível, que O adore, que ore pedindo sua Graça. Ofereça a Ele suas aflições. Volte-se para Ele de vez em quando e, em silêncio, agradeça-Lhe pelo privilégio que Ele lhe tem dado de conhecê-Lo. Agradeça-Lhe também pelo privilégio que Ele derrama sobre você, mesmo em meio às dificuldades. O Senhor pede que O deixe ser seu único consolo todas as vezes em que você puder encontrar consolo no seu íntimo para vir até Ele.

Apresente seu coração ao Senhor em todas as refeições, mesmo quando tiver companhia. Toda vez que você se lembrar do Senhor, não importa quão fracamente ou quão raramente, isso Lhe será aceitável. Você nem precisa falar em voz alta. Ele está bem ao seu lado quando você Lhe está rendendo graças.

Prezada irmã em Cristo, você não precisa 'ir à igreja' para estar na presença do Senhor. Você pode vir até Ele por si só. Aprenda a abrir seu coração quando voltar-se para o Senhor no seu íntimo. Converse com Ele. Fale com mansidão, humildade e amor.

Todos podem ter um diálogo próximo e íntimo com o Senhor. É verdade que alguns têm mais facilidade do que outros. No entanto, lembre-se que o Senhor também conhece esse fato! Por isso, mãos à obra. Se você é uma daquelas que acham que isso é fácil ou difícil, não importa. Comece. Ele sabe em que categoria você está! Talvez Ele esteja apenas esperando que você tome a decisão de começar. Portanto, tome essa decisão. Agora!

Tenha ousadia. Nenhum de nós tem ainda um longo tempo de vida. Mais uma vez, que os anos que nos restam sejam vividos com Deus. Se houver algum sofrimento, ele te será doce e até agradável, enquanto estivermos com Ele. E irmã, sem Ele, o maior prazer que você poderia ter não seria outra coisa senão angústia.

Oh, que Ele seja bendito por todos. Amém.

Quero deixar uma última palavra. Comece agora a acostumar-se, pouco a pouco, a adorá-Lo. Peça graça a Ele. Ofereça-Lhe todo o seu coração. Novamente, em meio às atividades, a todo instante, se puder, ofereça-Lhe seu coração.(Isso pode ser feito sem uma única palavra. Ou você pode se expressar de modo calmo, porém audível, sussurrando seu amor por Ele.) Não se prenda a regras, formas ou métodos; aja com fé - apenas vá até Ele. Mas vá com uma atitude de amor e profunda humildade."

Praticando a Presença de Deus - Como Alcançar a Vida Cristã Profunda; Irmão Lawrence & Frank Lawbach.

Praticando a presença de Deus

Tenho feito uma leitura que tem sido muuuito edificante na minha vida! Mas também, tudo que é esperado, quando é alcançado, revela o porquê da espera, né? O bem que estava por vir! Deixa eu explicar... rs Ano passado li alguns livros muito bons do Phillip Yancey [opa, isso é redundância!]. E em um destes livros ele compartilhou sobre um livro em que um homem praticava a presença de Deus a cada minuto. Anotei o nome e fui pesquisar pra ver se tinha esse livro em português. E não é que tinha? Mas nunca achava pra comprar nas lojas nem internet. Até que no final do mês passado, fui comprar uma gramática pra estudar pra um concurso [6 páginas dela contam?=D]... Quando ia fechar a compra pela internet, lembrei [do "nada"] do tal livro, que não procurava tinha um tempinho já... e não é que pra minha surpresa, logo no submarino, tinha a benção? E na promoção??? hehehe De Deus demais!

O livro se chama "Praticando a presença de Deus". Metade são escritos do missionário Frank Laubach, que viveu no último século. Outra metade são cartas do Irmão Lawrence, do século XXVII! Mas são palavras tão atuais... também, o que é de Deus perdura, produz frutos onde e quando Ele quiser! Recomendo muito essa leitura! Estou terminando, mas logo em seguida vou ler de novo, porque não estava marcando. No próximo post vou compartilhar um capítulo bem especial. Coisa que pretendo repetir mais pra frente também.

Beijos!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um presente que ganhei hoje:

"Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas..."
 Exupéry