segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Gratidão, simples assim.

Não tenho nada profundo para compartilhar. Apenas uma percepção de algo tão sutil que quase passou despercebido. Gratidão é uma palavra que já inspirou alguns de meus posts, e hoje ela retorna aqui. Todos os dias tenho motivos pra agradecer, mas o que aconteceu de ontem pra hoje foi algo tão gracinha, e inesperado, que mereceu um espacinho aqui...

A semana passada foi muito puxada pra mim. Mais trabalhei do que fiz qualquer outra coisa na vida, isso até no final de semana. Sai do trabalho sábado à tarde no limite, direto pro ensaio do teatro na igreja. Não é uma tortura ensaiar, estar na igreja, servi-Lo, mas cheguei em casa à noite acabada. E extremamente necessitada de uma bolsa de água [congelada!]. No domingo, tinha que ir à igreja de manhã e ainda almoçar com minha líderrr. Por isso, não estava nos meus planos ir ao culto da noite. Não gosto de deixar de ir ao culto, mas sabia que precisava descansar um pouquinho ao menos em algum momento pra aguentar uma nova semana puxada. Por fim, diante de algumas situações, acabei me sentindo na obrigação de ir ao culto, por uma única razão: amor - a Ele, ao Corpo, à liberdade que Ele me dá. Mas quando essa se tornou minha decisão definitiva, virei pra Deus e disse "estou indo, mas o Senhor precisa fazer alguma coisa pra me ajudar a não sentir tanto cansaço". Quem me viu auxiliando com as crianças, sentiu o drama - quando no tapetinho, foi difícil sair do chão! rs

Nunca é fácil levantar da cama antes das 5h, mas sinto que poderia ter sido ainda mais torturante pra mim, e falo isso porque já foi mais torturante do que nessa pré-manhã... rs O que me deixou boba, foi que Ele realmente fez alguma coisa - e só percebi isso quando voltei casa. Ao chegar à tevê, entrou um programa gravado ao invés do ao vivo. O programa que marcaria nossa estreia em outra emissora no começo da tarde, também foi gravado [um que escolhi pra recauchutar] e foi menos um estresse aí. Meu chefe-mor nem deu o ar da graça me pedindo um monte de coisa. Foi uma paz. Uma paz tão cute-cute que, depois de muitos dias, consegui sair do trabalho só com duas horinhas-extras [sexta foram cinco e sábado sete]. E nem precisei pegar ônibus, porque consegui voltar de carona com minha mãe, que tava na área.

Foi só descer o pé do carro, feliz com a forma como tudo aconteceu, que me lembrei do pedido que havia feito a Ele na noite passada. Mais uma vez, Ele me ouviu, respondeu, atendeu... de um jeito diferente e melhor do que eu poderia sequer imaginar.
Lindo, Perfeito, Cheiroso...


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