quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Um pensamento aleatório...

Ontem, enquanto voltava pra casa, ouvia Jars, como aconteceu na maior parte da semana. Estava lembrando de uma música que eles tocaram em Goiânia, que é uma das que eu mais gosto no cd novo. Infelizmente, não consegui aproveitar a música lá como gostaria, porque foi no momento que estava frustrada por perceber que minha câmera estava quase sem bateria. Comentei sobre isso no post abaixo.

Como também falei no post abaixo, no final das contas, percebi que sem bateria pra tirar foto, acabei aproveitando muito mais o show, né? Creio na intervenção de Deus em todas as coisas: nas grandes, mas também nas pequenas; principalmente quando entregamos algo nas mãos d'Ele, como foi o caso dessa viagem. Então, descansei e aproveitei, porque sabia que Ele estava no controle.


Lembrando disso tudo, um pensamento passou pela minha cabeça, enquanto me aproximava da rua aqui de casa. Em como nos agitamos, querendo registrar todos os momentos que julgamos importantes ou interessantes. Em algumas ocasiões, queremos que aqueles que amamos, e que não estavam presentes, participem conosco através das fotos e vídeos. Em outras, queremos provar para determinadas pessoas como nos divertimos, como somos felizes e espontâneos [isso é muito comum e dá muita preguiça entre casais que terminaram]! Mas, de uma maneira geral, ao fazermos nossos registros sem querer perder nenhum momento, tentamos eternizá-los. Ou prolongá-los.

Mas ao tentarmos fazer isso, eternizar os momentos tirando fotos e fazendo vídeos, acabamos deixando de vivê-los plenamente. Nos preocupamos em não perder a melhor foto, em encontrar o melhor ângulo e, quando nos dermos conta, o momento terá passado e não o teremos vivido de fato, com intensidade.

"Os homens do teu planeta cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram o que procuram".  
Exupéry

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