domingo, 5 de dezembro de 2010

Cada coisa a seu tempo

Em coisas bobas, nesses últimos dias, andei percebendo claramente meu próprio imediatismo, e que costuma ser comum entre a maioria de nós.

Fui trabalhar com aquele céu escuraço anunciando uma boa chuva! Sai de casa já pedindo ao Pai que não estivesse chovendo quando eu descesse do ônibus, pra que chegasse seca na tevê. No meio do caminho comçou a cair aquele aguaceiro todo... e eu fui ficando tensa... analisando a intensidade e volume da chuva a cada metro do caminho. No que cai na real. Não importava que tivesse chovendo comigo lá dentro do ônibus, o que eu pedi - e o que eu precisava -, era que não houvesse chuva do momento em que eu descesse do ônibus até o momento deu chegar ao meu trabalho. E, de fato, surpreendentemente (pros olhos humanos), aquela chuva toda tinha acabado quando finalmente era meu ponto.

Ele me abençoou com o que eu tinha pedido. Exatamente o que eu tinha pedido. Mas a gente, muitas vezes, tem a mania de pedir algo e não entender os meados da história.

Ontem foi a mesma coisa. Tínhamos Luau da mocidade e à tarde começou a armar aquele temporal. Eu falei com Ele, "chova o que precisar de chover agora, mas se mais tarde parar e der pra sair um sol, vai estar muito bom!". Essa chuva durou horaaaasss... e parecia mesmo que não ia parar, mas apesar das aparências, eu sabia que pra Ele isso não era difícil. O sol, no entanto, chegou a me causar dúvidas. Mas no fim, eu não estava pedindo um tempo agradável pro momento de ida e da programação? E isso de fato não aconteceu outra vez?

Por que tanta ansiedade nossa? Se pedimos, tenhamos confiança de que Ele vai nos atender. E saibamos que o que acontecer no caminho não é ameaça pro ponto onde queremos chegar. É apenas Ele exercitando a nossa caminhada, pra que seja por fé, e não por vista ou sentimento.

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