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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Post musical: existe certo e errado?



Já tem bastante tempo que recebi a sugestão de escrever aqui umas dicas musicais. Sugestão que encontrou eco dentro do meu coração, mas mesmo com tanta coisa em mente, ainda não tinha sentado para começar essa série de “posts musicais” que nem sei se terão fim... hehe



Não é fácil falar de música, é assunto polêmico, porque corre-se o risco de ser chamado de legalista. Exista ou não certo ou errado, uma coisa é certa: ouvir ou não música dita “secular” é uma escolha pessoal. E a minha decisão eu tomei já deve ter cinco anos ou mais. Como já escrevi no passado, não foi nada difícil. Em algumas situações em que senti falta de determinado cantor, Deus logo supriu essa falta com outro cantor igualmente talentoso e muito mais inspirado – porque era inspirado pelo Espírito dEle! Me alegro pelo privilégio dessa decisão e por ter um acervo de quase 19 mil faixas de temática ou autoria cristãs – possível graças ao Papai do Céu que foi atiçando minha curiosidade e ampliando meu conhecimento.


Preciso fazer a ressalva de que 90% (talvez mais) desse acervo é composto por músicas internacionais (em sua maioria em inglês). Para ser bem sincera, em português gosto de pouca coisa. Não que eu odeie, mas não gosto o suficiente para colocar no player e ficar ouvindo – já tem muuuuuita gente para competir pelos meus ouvidos. rs


Mas por que eu decidi parar de ouvir músicas seculares? Em primeiro lugar, observava que elas me levavam a um lugar (interior) que não gerava nada de bom. Por exemplo, sempre gostei daquelas musiquinhas meio melancólicas, mas as musiquinhas melancólicas sem a Palavra de Deus direta ou indireta só me afundavam na melancolia. A-MA-VA músicas de dor-de-cotovelo (tempos de “Spending My Time” e outras da Roxette!), mas o que isso produzia dentro de mim? Vazio, frustração, ansiedade, tristeza sem razão. Estes são apenas alguns exemplos (porque graças ao bom Deus, axé, pagode e afins nunca foi bem a minha praia!). Em segundo lugar as músicas de temáticas cristãs muitas vezes falam ao meu coração, trazem uma mensagem positiva e até elevam meu pensamento a Deus, a minha paz.


Não bastasse essa falta de frutos, a gente não é ingênuo (podemos até nos fazer de bobos para viver – como queremos) para fingir que é apenas música, porque não é. Todo mundo sabe que a música exerce, sim, um grau de influência nas pessoas, que ela gruda na cabeça e desvia nossos pensamentos do que é importante. A gente também sabe que a expressão musical é parte importante de muitas religiões e que muitos buscam “inspiração” em suas religiões para serem artistas relevantes ou de sucesso, pelo menos. Então, posso até valorizar o talento de alguém, mas esse talento, concedido (sim) por Deus, está a serviço de quem???


Desde quando eu tomei essa decisão até aqui, aprendi que não é fácil estabelecer essa divisão entre música cristã e secular – por isso mesmo eu escrevi desde o início sobre músicas com temática e/ou autoria cristãs (ou de cristãos). Rótulos são estabelecidos de acordo com opiniões e interesses. Falar em música gospel, como defende o Marcos Almeida, vocalista do Palavrantiga (única no momento a ter espaço no meu player da terrinha! rs), não faz o menor sentido uma vez que o gospel é apenas mais um estilo. Inclusive, meu objetivo nos próximos posts é apresentar pra vocês músicas que são benção em vários estilos – todas internacionais, tá? A gente não pode dar o que não tem... e meu acervo tem essas características, como já disse! rs



Muitos já devem conhecer a banda Switchfoot, dos surfistas cabeça de San Diego, Califórnia, que já tem quase 20 anos de ondas e estradas! :-) Já tinha lido há uns 10 anos uma entrevista do Jon Foreman, líder e vocalista da banda, na qual ele renegava o título de banda cristã. E sinceramente, a banda não precisa ser cristã quando as músicas e os músicos o são! É evidente no caso deles. As letras, o estilo de vida, o testemunho... Recentemente outra entrevista dele foi traduzida e rodou pra tudo quanto é lado na web. Para quem não leu, fica o link do Não Morda a Maçã. Sou suspeita pra falar, porque sou apaixonada por eles! Pelo trabalho da banda e pelo trabalho solo e invencionices do Jon Foreman!


É realmente difícil separar o que convém do que não convém quando temos um mercado cheio de interesses. Quem quiser ter uma ideia mais clara dessa visão mercadológica em cima do “nicho gospel”, dá uma lidinha nessa entrevista aqui: O gospel é apróxima onda brasileira, diz executivo que lançou Michel Teló. É de dar arrepio! Eu me incomodo com muita coisa dentro desse rótulo. Aquelas bandinhas formadas no moldezinho do mundo com umas letrinhas “marromenos” (confesso que às vezes julgo o álbum pela capa mesmo, nem ouço) me dão uma preguiça monstro. E isso a gente vê no mercado brasileiro e internacional, óbvio! Não só aparência, né, tem coisa que primeiro a gente ouve e nem desce na garganta, quanto mais subir ao trono de Deus! 


Para encerrar esse primeiro post, quero repetir que essa é a minha posição. E que devemos ter cuidado com tudo que diz respeito às nossas vidas. Devemos ter cuidado com tudo o que consumimos, não apenas a comida! E quem melhor pode nos orientar é o Espírito Santo e a Palavra de Deus... agora me diz, você consegue ouvi-Lo ou lê-la de boa com qualquer música de fundo? Fica a reflexão... A hora de colocar a Cruz no ombro pode até doer, mas a caminhada é só alegria... o fardo é leve!


Para quem quiser tomar a mesma decisão que um dia eu tomei ou renovar essa mesma decisão já tomada, vamos seguir juntos que ainda vou trazer muita coisa boa por aqui (trilha pra academia, pro trânsito, pra estrada, pra embalar sonhos, pra dançar sozinho, pra pagar mico, pra ter aquele momento só com Ele, e etc etc etc). Quero deixar um p.s. de que esta é minha prática e opinião, e não me arrependi nem por um segundo de fazer essa escolha, mas este é apenas um texto superficial a respeito disso tudo. Quem quiser conversar mais, pode me procurar ou procure mais material confiável por aí. 


Por fim, para encerrar esse post dito musical... uma das músicas mais fantásticas e inquietantes do álbum mais recente do Switchfoot, Fading West!





The World You Want



I’m picking up the pieces

Estou recolhendo os pedaços
I’m trying out adhesives

Estou testando adesivos
I’m trying to fix a place that feels broken
Estou tentando consertar um lugar que parece quebrado


All my words they fail me

Todas as minhas palavras me falham
My voices don’t avail me

Minhas vozes não me servem
I’m trying to say the hope that’s unspoken

Estou tentando dizer a esperança não dita

Is this the world you want?

Esse é o mundo que você quer?
Is this the world you want?

Esse é o mundo que você quer?
You’re making it

Você o está fazendo
Everyday you’re alive

Todos os dias que você está vivo

Is this the world you want?

Esse é o mundo que você quer?
Is this the world you want?

Esse é o mundo que você quer?
You’re making it

Você o está fazendo

The world feels so malicious

O mundo parece tão perverso
With all our hits and misses

Com todos nossos acertos e faltas
Feels like we’re in the business of rust

Sinto como se estivéssemos no negócio de ferrugem

It’s when I stop to listen

É quando eu paro para ouvir
All the moments I’ve been missing

Todos os momentos que estive perdendo
I finally hear a voice I can trust

Que finalmente escuto uma voz em que posso confiar

Is this the world you want?

Esse é o mundo que você quer?
Is this the world you want?

Esse é o mundo que você quer?
You’re making it

Você o está fazendo
Everyday you’re alive

Todos os dias que você está vivo

You change the world

Você muda o mundo
You change the world

Você muda o mundo
You change the world

Você muda o mundo
Everyday you’re alive

Todos os dias que você está vivo
You change the world

Você muda o mundo
Honey, you change the world

Amor, você muda o mundo
You change my world

Você muda meu mundo

You start to look like what you believe

Você começa a se parecer com aquilo que acredita
We float through time like a stream

Nós flutuamos no tempo como um riacho
But the waters of time

Mas as águas do tempo
Are made up by you and I

São formadas por você e eu
If you change the world for you, you change it for me

Se você muda o mundo pra você, você o muda pra mim

What you say is your religion

O que você diz é sua religião
How you say it’s your religion

Como você diz é sua religião
Who you love is your religion

Quem você ama é sua religião
How you love is your religion

Como você ama é sua religião
All your science, your religion

Toda sua ciência, sua religião
All your hatred, your religion

Todo seu ódio, sua religião
All your wars are your religion

Todas as suas guerras são sua religião
Every breath is your religion

Cada fôlego é sua religião

domingo, 21 de julho de 2013

Post musical: Dia da morte.





Na minha humilde opinião, esta é uma das mais lindas composições de todos os tempos...


Essa música me trouxe de volta aqui quando eu já tinha encerrado o "expediente". rs Também já sentia o desejo de compartilhá-la na primeira vez que meus ouvidos de fato ouviram sua mensagem.

Já falei aqui sobre o talento do Brandon Heath ao compor e enxergo nele, no Josh Wilson e no Matthew West três grandes talentos nessa arte incrível, que é compor. Muitos compõem porque precisam (óbvio), mas no trabalho destes três compreendo o que é este dom usado para seu objetivo principal: exaltar o Criador de todas as coisas. Mesmo sem glorificá-Lo diretamente, algumas dessas composições falam por si só, O exaltam naturalmente.

Essa música, pra mim, separa a composição da necessidade, da composição-arte. Ao descrever seu álbum mais recente, Blue Mountain (Montanha Azul), Brandon Heath criou um lugar imaginário (e incrívelmente lindo!), próximo de alguns lugares reais do passado americano, e nesta montanha azul ele contou a história de personagens reais e imaginários. Ele afirma que "quis sair um pouco dele mesmo ao fazer este álbum", mas percebeu "que enquanto eu estava escrevendo este registro sobre outros personagens, realmente trata-se de mim."

Esta música se chama Dyin' Day, a nona faixa do Blue Mountain (2012). "Dia da morte" começa com um tique-taque e conta a história do último dia de vida de um homem no corredor da morte de uma penitenciária. Este é seu último dia de vida, mas ele conta que sua história não acaba aí, porque ele passou a receber uma visita muito especial em sua cela nos últimos três anos.

Difícil ouvi-la sem qualquer reação...

"
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver". Mateus 25.36

Disse Jesus: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo". Apocalipse 3.20

Composta com Ross Copperman e Lee Thomas Miller.


Dyin' Day
Brandon Heath

Blue Mountain Penitentiary
Penitenciária Montanha Azul
Been housing sin for centuries
Tem sido a habitação de pecados por séculos
I am just a number, not a name
Sou apenas um número, não um nome
And you wear a gun and hold the keys
E você usa uma arma e segura as chaves
But you’ve always been good to me
Mas você sempre foi bom pra mim
Only see the man and not the shame
Somente viu o pecado e não a vergonha
And I haven’t seen my wife in years
E eu não tenho visto minha esposa em anos
Last memory is her in tears
A última lembrança é dela em lágrimas
Wonder if she’ll even come tonight
Me pergunto se ela ao menos virá essa noite
There’s something that she doesn’t know
Há algo que ela não sabe
She needs to hear before I go
Ela precisa ouvir antes que eu parta
Could you tell her I’m alright
Você poderia dizer a ela que estou bem?

Would you pray with me
Você oraria comigo?
Touch the hand of a sinner
Toque a mão de um pecador
Would you stay with me
Você ficaria comigo?
And be my guest for dinner
E seja meu convidado para o jantar

Looks like this is my dyin’ day
Parece que este é o dia da minha morte
They tell me that’s the only way
Eles dizem que este é o único jeito
I’ll ever see the other side again
Que eu verei o outro lado novamente
But they don’t know who’s been in here
Mas eles não sabem quem esteve aqui
Every day the last three years
Todo dia os últimos três anos
Yes, sir, I’m the one who let Him in
Sim, senhor, eu sou aquele que deixou Ele entrar
And He comes and sits down in my chair
E Ele vem e se senta em minha cadeira
Weeping, breathing this same air
Chorando, respirando este mesmo ar
And opens up His hands
E abre Suas mãos
Reminds me that He walked this mile
Me lembra que Ele andou esta milha
Suffered for a little while
Sofreu por pouco tempo
And made me an innocent man
E fez de mim um homem inocente

Would you pray with me
Você oraria comigo?
Touch the hand of a sinner
Toque a mão de um pecador
Would you stay with me
Você ficaria comigo?
My last guest for dinner
Meu último convidado para o jantar