Já tem bastante tempo
que recebi a sugestão de escrever aqui umas dicas musicais. Sugestão que
encontrou eco dentro do meu coração, mas mesmo com tanta coisa em mente, ainda não
tinha sentado para começar essa série de “posts musicais” que nem sei se terão
fim... hehe
Não é fácil falar de
música, é assunto polêmico, porque corre-se o risco de ser chamado de
legalista. Exista ou não certo ou errado, uma coisa é certa: ouvir ou não música
dita “secular” é uma escolha pessoal. E a minha decisão eu tomei já deve ter
cinco anos ou mais. Como já escrevi no passado, não foi nada difícil. Em
algumas situações em que senti falta de determinado cantor, Deus logo supriu
essa falta com outro cantor igualmente talentoso e muito mais inspirado –
porque era inspirado pelo Espírito dEle! Me alegro pelo privilégio dessa
decisão e por ter um acervo de quase 19 mil faixas de temática ou autoria
cristãs – possível graças ao Papai do Céu que foi atiçando minha curiosidade e
ampliando meu conhecimento.
Preciso fazer a ressalva
de que 90% (talvez mais) desse acervo é composto por músicas internacionais (em
sua maioria em inglês). Para ser bem sincera, em português gosto de pouca
coisa. Não que eu odeie, mas não gosto o suficiente para colocar no player e
ficar ouvindo – já tem muuuuuita gente para competir pelos meus ouvidos. rs
Mas por que eu decidi
parar de ouvir músicas seculares? Em primeiro lugar, observava que elas me
levavam a um lugar (interior) que não gerava nada de bom. Por exemplo, sempre
gostei daquelas musiquinhas meio melancólicas, mas as musiquinhas melancólicas
sem a Palavra de Deus direta ou indireta só me afundavam na melancolia. A-MA-VA
músicas de dor-de-cotovelo (tempos de “Spending My Time” e outras da Roxette!),
mas o que isso produzia dentro de mim? Vazio, frustração, ansiedade, tristeza
sem razão. Estes são apenas alguns exemplos (porque graças ao bom Deus, axé,
pagode e afins nunca foi bem a minha praia!). Em segundo lugar as músicas de
temáticas cristãs muitas vezes falam ao meu coração, trazem uma mensagem
positiva e até elevam meu pensamento a Deus, a minha paz.
Não bastasse essa falta
de frutos, a gente não é ingênuo (podemos até nos fazer de bobos para viver –
como queremos) para fingir que é apenas música, porque não é. Todo mundo sabe
que a música exerce, sim, um grau de influência nas pessoas, que ela gruda na
cabeça e desvia nossos pensamentos do que é importante. A gente também sabe que
a expressão musical é parte importante de muitas religiões e que muitos buscam “inspiração”
em suas religiões para serem artistas relevantes ou de sucesso, pelo menos. Então,
posso até valorizar o talento de alguém, mas esse talento, concedido (sim) por
Deus, está a serviço de quem???
Desde quando eu tomei
essa decisão até aqui, aprendi que não é fácil estabelecer essa divisão entre
música cristã e secular – por isso mesmo eu escrevi desde o início sobre
músicas com temática e/ou autoria cristãs (ou de cristãos). Rótulos são estabelecidos
de acordo com opiniões e interesses. Falar em música gospel, como defende o
Marcos Almeida, vocalista do Palavrantiga (única no momento a ter espaço no meu
player da terrinha! rs), não faz o menor sentido uma vez que o gospel é apenas
mais um estilo. Inclusive, meu objetivo nos próximos posts é apresentar pra
vocês músicas que são benção em vários estilos – todas internacionais, tá? A
gente não pode dar o que não tem... e meu acervo tem essas características,
como já disse! rs
Muitos já devem conhecer a banda Switchfoot,
dos surfistas cabeça de San Diego, Califórnia, que já tem quase 20 anos de
ondas e estradas! :-) Já tinha lido há uns 10 anos uma entrevista do Jon
Foreman, líder e vocalista da banda, na qual ele renegava o título de banda
cristã. E sinceramente, a banda não precisa ser cristã quando as músicas e os
músicos o são! É evidente no caso deles. As letras, o estilo de vida, o
testemunho... Recentemente outra entrevista dele foi traduzida e rodou pra tudo
quanto é lado na web. Para quem não leu, fica o link do Não Morda a Maçã. Sou
suspeita pra falar, porque sou apaixonada por eles! Pelo trabalho da banda e
pelo trabalho solo e invencionices do Jon Foreman!
É realmente difícil
separar o que convém do que não convém quando temos um mercado cheio de
interesses. Quem quiser ter uma ideia mais clara dessa visão mercadológica em
cima do “nicho gospel”, dá uma lidinha nessa entrevista aqui: O gospel é apróxima onda brasileira, diz executivo que lançou Michel Teló. É de dar
arrepio! Eu me incomodo com muita coisa dentro desse rótulo. Aquelas bandinhas
formadas no moldezinho do mundo com umas letrinhas “marromenos” (confesso que
às vezes julgo o álbum pela capa mesmo, nem ouço) me dão uma preguiça monstro. E
isso a gente vê no mercado brasileiro e internacional, óbvio! Não só aparência,
né, tem coisa que primeiro a gente ouve e nem desce na garganta, quanto mais
subir ao trono de Deus!
Para encerrar esse
primeiro post, quero repetir que essa é a minha posição. E que devemos ter
cuidado com tudo que diz respeito às nossas vidas. Devemos ter cuidado com tudo
o que consumimos, não apenas a comida! E quem melhor pode nos orientar é o
Espírito Santo e a Palavra de Deus... agora me diz, você consegue ouvi-Lo ou lê-la
de boa com qualquer música de fundo? Fica a reflexão... A hora de colocar a
Cruz no ombro pode até doer, mas a caminhada é só alegria... o fardo é leve!
Para quem quiser tomar a
mesma decisão que um dia eu tomei ou renovar essa mesma decisão já tomada,
vamos seguir juntos que ainda vou trazer muita coisa boa por aqui (trilha pra
academia, pro trânsito, pra estrada, pra embalar sonhos, pra dançar sozinho,
pra pagar mico, pra ter aquele momento só com Ele, e etc etc etc). Quero deixar um p.s. de que esta é minha prática e opinião, e não me arrependi nem por um segundo de fazer essa escolha, mas este é apenas um texto superficial a respeito disso tudo. Quem quiser conversar mais, pode me procurar ou procure mais material confiável por aí.
Por fim, para encerrar esse
post dito musical... uma das músicas mais fantásticas e inquietantes do álbum
mais recente do Switchfoot, Fading West!
The World You Want
I’m picking up
the pieces
Estou recolhendo os
pedaços
I’m trying out adhesives
I’m trying out adhesives
Estou testando adesivos
I’m trying to fix a place that feels broken
Estou tentando consertar um lugar que parece quebrado
I’m trying to fix a place that feels broken
Estou tentando consertar um lugar que parece quebrado
All my words they fail me
Todas as minhas palavras
me falham
My voices don’t avail me
My voices don’t avail me
Minhas vozes não me servem
I’m trying to say the hope that’s unspoken
I’m trying to say the hope that’s unspoken
Estou tentando dizer a
esperança não dita
Is this the world you want?
Is this the world you want?
Esse é o mundo que você
quer?
Is this the world you want?
Is this the world you want?
Esse é o mundo que você
quer?
You’re making it
You’re making it
Você o está fazendo
Everyday you’re alive
Everyday you’re alive
Todos os dias que você
está vivo
Is this the world you want?
Is this the world you want?
Esse é o mundo que você
quer?
Is this the world you want?
Is this the world you want?
Esse é o mundo que você
quer?
You’re making it
You’re making it
Você o está fazendo
The world feels so malicious
The world feels so malicious
O mundo parece tão perverso
With all our hits and misses
With all our hits and misses
Com todos nossos acertos
e faltas
Feels like we’re in the business of rust
Feels like we’re in the business of rust
Sinto como se
estivéssemos no negócio de ferrugem
It’s when I stop to listen
It’s when I stop to listen
É quando eu paro para
ouvir
All the moments I’ve been missing
All the moments I’ve been missing
Todos os momentos que
estive perdendo
I finally hear a voice I can trust
I finally hear a voice I can trust
Que finalmente escuto
uma voz em que posso confiar
Is this the world you want?
Is this the world you want?
Esse é o mundo que você
quer?
Is this the world you want?
Is this the world you want?
Esse é o mundo que você
quer?
You’re making it
You’re making it
Você o está fazendo
Everyday you’re alive
Everyday you’re alive
Todos os dias que você
está vivo
You change the world
You change the world
Você muda o mundo
You change the world
You change the world
Você muda o mundo
You change the world
You change the world
Você muda o mundo
Everyday you’re alive
Everyday you’re alive
Todos os dias que você
está vivo
You change the world
You change the world
Você muda o mundo
Honey, you change the world
Honey, you change the world
Amor, você muda o mundo
You change my world
You change my world
Você muda meu mundo
You start to look like what you believe
You start to look like what you believe
Você começa a se parecer
com aquilo que acredita
We float through time like a stream
We float through time like a stream
Nós flutuamos no tempo
como um riacho
But the waters of time
But the waters of time
Mas as águas do tempo
Are made up by you and I
Are made up by you and I
São formadas por você e eu
If you change the world for you, you change it for me
If you change the world for you, you change it for me
Se você muda o mundo pra
você, você o muda pra mim
What you say is your religion
What you say is your religion
O que você diz é sua
religião
How you say it’s your religion
How you say it’s your religion
Como você diz é sua
religião
Who you love is your religion
Who you love is your religion
Quem você ama é sua
religião
How you love is your religion
How you love is your religion
Como você ama é sua
religião
All your science, your religion
All your science, your religion
Toda sua ciência, sua
religião
All your hatred, your religion
All your hatred, your religion
Todo seu ódio, sua
religião
All your wars are your religion
All your wars are your religion
Todas as suas guerras
são sua religião
Every breath is your religion
Every breath is your religion
Cada fôlego é sua religião
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